terça-feira, 20 de março de 2012

Balé em Março

Neste mês de Março estou trabalhando um livro com as crianças chamado “Dançarinas do Mundo” de Aurelia Hardy (Ilustrado por Sybile, Editora: Ciranda Cultural). 

O livro tem uma belíssima ilustração e um texto de fácil compreensão. Serve como uma importante referência para o trabalho corporal (pesquisa do tema, exploração da temática, apresentação de estímulos e estilos musicais e possibilidade de elaboração de criações espontâneas) das aulas de Balé e Dança Criativa no mês de Março.

Ele traz diversas técnicas de dança e conta com a ajuda de quinze lindas personagens dançarinas de diferentes lugares do mundo para ensinar às crianças um pouco do vestuário, da música, da cultura e dos movimentos específicos de cada uma das culturas corporais apresentadas.

Cada aula, além dos conteúdos básicos do balé, as crianças poderão trabalhar um desses novos estilos de dança, selecionados do livro. Tais estilos vão do Balé Clássico ao Hip Hop, da Valsa a Salsa e assim por diante, a fim de ampliar o repertório cultural do aluno.

Aos pais gostaria de pedir que se envolvam com as histórias contadas, incentivem as crianças a contá-las para vocês, procurem, se possível, novas referencias junto com elas seja por meio de imagens, vídeos, trilhas sonoras e enviem nas próximas aulas, para que possamos trocar materiais e para que elas se apropriem do tema. Pretendo fazer uma "biblioteca virtual" onde músicas, vídeos entre outras coisas poderão ser acessadas e trocadas. Conto com a colaboração de todos. Arte é cultura!

Para conhecerem mais sobre o livro, sugiro este texto de ANA LUCIA SANTANA: http://themaeducando.tempsite.ws/site/noticias/arquivos/201203131429310.texto%20de%20ana%20lucia%20santana.pdf

Tivemos um momento das crianças dançando livremente o TANGO. Coloquei apenas o estímulo musical e a imagem do livro, mas não lhes dei nenhuma matriz de movimento específica dessa técnica de dança e pedi para que se movimentassem livremente e, para a minha surpresa, todas tiveram uma qualidade de movimento muito próxima à proposta estética do tango. Sendo assim, deixamos mais uma vez claro, que nosso repertório cultural é muito mais amplo do que imaginamos e que o inconsciente coletivo, tão trabalhado por Jung, nos envolve sem nos darmos conta. A música e a dança são repertórios de corpo genuínos e cabe a nós, tomar contato com tais mobilizações internas a fim de ampliar nossa expressividade.

Prof. Natália Alleoni

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