"Encontramos umas doze definições no dicionário sobre o que seria a palavra Colo. Pobre coitado desse livro. Nenhuma delas chegou perto de descrever a sensação de carregar um filho pela primeira vez. De tanto amor, a gente fica com medo de machucar, carregar errado. Mas colo não tem nem certo nem errado, colocar no colo é amar.
Colocar no colo é aconchegar, é acalmar os medos. Colo é mais do que um contato de uma parte do corpo, não dá para ganhar ou dar colo estando só; “colocar-no-colo” é um verbo que não se conjuga sozinho; tem que ter um bem querer especial entre duas pessoas para se fazer.
Tem colo de marido e mulher, colo de pai com filho. Tem briga por um espaço a mais, um tantinho extra de colo – disputa de espaço entre irmãos. Tem colo de vô fazendo “cosquinhas” e travessuras. Tem tios e padrinhos que põem no colo e enchem de doces, balas, guloseimas e presentes – até chegam a deseducar um pouquinho.
Tem colo que já não aguenta mais carregar a criança crescida, mas daí tem o deitar no colo. Deitar e dormir, ver o tempo passar. Fazer um carinho e ficar assim, só tomando conta daquele que está ali, sereno, protegido, bem amado.
Enfim, tudo não passa de diferentes maneiras de se mostrar o quanto se quer bem um do outro – tanto quem dá quanto quem recebe esse tal de colo que é tão fácil de sentir quanto difícil de falar."
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Participação
dos pais Rogério, Ana Carolina,
André e Juliana na Festa de Encerramento 2012
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