Nossa atuação como educadoras de bebês é sem dúvida alguma um grande desafio e prazer. Primeiro olhamos para estes bebês que chegam até nós muitas vezes sem saber se quer sentar, e não é que ele não saiba, apenas não chegou o seu tempo. Em nossa prática pedagógica, percebemos que quanto menos idade a criança tem, mais rápidas são as suas transformações, seja no aspecto físico ou cognitivo. Por essa razão alguns estudiosos afirmam que a fase em que mais aprendemos é do zero aos dois anos. O tempo todo o bebê está mergulhado num processo de formação e transformação. Uma das suas primeiras habilidades motoras é o movimento de apreensão (segurar objetos com as mãos) para ele é uma extraordinária conquista. Assim, nós educadoras ficamos perplexas ao presenciar das pequenas as grandes mudanças. Ficamos perplexas ao presenciar aquela criança que só se comunicava por meio do choro, apontar seu dedinho para pedir água. Ficamos perplexas ao ver aquele frágil ser se desenvolver e aprender a rolar, sentar, ficar em pé com ou sem apoio, engatinhar, andar, pular, imitar e principalmente ser livre para amar, para “cutucar” seu melhor amigo e saber provocar sem magoar, porque os bebês estão repletos de amor para doar. Afinal não foi à toa que Deus nos disse que deveríamos ser como as crianças!
Por tudo isso, dizemos com toda convicção: vale e muito ser professora de berçário, presenciar cada momento tão significativo na vida de cada criança é um enorme presente! Vê-los crescer e saber que estamos de alguma forma contribuindo para que este desenvolvimento seja rico de aprendizagens - este é o nosso maior compromisso e também o que nos leva a acordar todos os dias e planejar um dia mais lindo do que o outro.
Taís e Márcia
Professoras Berçário
THEMAeducando
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