segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Papel de educação na infância

“Se há alguma coisa a respeito da qual todos concordam quando se fala de educação, é que todo o período que vai do nascimento aos 6 anos é de fundamental importância para o futuro das crianças. São os seis anos mais importantes para a formação de qualquer pessoa.”  Luiz Lobo

Sabemos que a primeira infância é a fase de maior e mais rápido crescimento e desenvolvimento humano. É neste período que são construídas as bases da afetividade, da socialização e da personalidade do indivíduo. As primeiras experiências da criança com outras crianças e adultos, espaços e materiais, informações e conhecimentos, influenciam muito, quase sempre decisivamente, na formação da autoimagem e deixam marcas que influenciam suas atitudes diante de si mesma e da vida.
Por isso, podemos olhar esta etapa da vida das crianças com muito valor e respeito, atribuindo-lhe grande importância. Cada escolha e decisão tomada precisa de uma intensa reflexão para que este desenvolvimento infantil seja saudável e de qualidade. Temos o papel de entender ou tentar entender as necessidades e reações da criança, ser capaz de observá-la para compreendê-la. Respeitar a criança como indivíduo único. Ajudá-la a enfrentar as dificuldades, tomar decisões, experimentar, aceitar regras e limites, assumir as responsabilidades, tentar novamente quando for preciso.
Aos poucos (e bem cedo) as necessidades das crianças vão se ampliando: além dos cuidados com alimentação, sono e higiene, elas precisam de oportunidades para conhecer, explorar e aprender o complexo mundo: das coisas, das sensações, das relações humanas e dos saberes. Considerando estas necessidades, conhecendo e concordando com os recursos físicos, materiais e profissionais de uma escola, é muito importante que as crianças possam permanecer neste ambiente durante todo o processo desta etapa de desenvolvimento.
As relações estabelecidas neste espaço são construídas gradativamente criando-se laços de confiança e respeito, por isso é fundamental que esse tempo de conhecimento seja considerado, evitando possíveis rupturas no período de 0 a 6 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário